Ontem, dia 31/08, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou por unanimidade e sem restrições a compra da Seara pela Marfrig. As duas empresas atuam no mesmo setor da BRF Brasil Foods, cujo julgamento demorou um mês até chegar a um resultado final.
O caso do Seara/Mafrig não foi para apreciação detalhada no plenário. O relator do caso, Marcos Veríssimo, optou por levar o processo para votação em bloco. "As participações de mercado eram baixas: os mercados estavam concentrados antes da operação e continuaram depois", argumentou o conselheiro. Ele salientou que acatou a recomendação da Seae (Secretaria de Acompanhamento Econômico), do Ministério da Fazenda, que foi acompanhada pela SDE (Secretaria de Direito Econômico), do Ministério da Justiça.
As fatias de mercado da Seara/Marfrig variam de acordo com o produto em análise, mas, conforme explicou Veríssimo, ficam bem abaixo dos 10% na maioria das vezes. "Isso não gera nenhum tipo de preocupação", resumiu. No caso da Brasil Foods, os percentuais chegavam a ser superiores a 80%, dependendo do segmento.
O julgamento no Cade avaliou, além da compra da marca Seara pela Marfrig, nove unidades industriais (localizadas nos Estados do Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná e Santa Catarina) e um terminal portuário de Itajaí (SC).
Fonte: Estado de SP e Reuters
Fonte: Supermercado Moderno