Representantes do Governo Federal e do setor produtor de preservativos se reuniram ontem (05/07), para discutir o impacto da desoneração do ICMS para as camisinhas no preço cobrado ao consumidor. Os agentes públicos querem que a indústria baixe os preços cobrados pelo produto no mercado.
Segundo representantes do Ministério da Saúde, o preço dos preservativos ao consumidor chega a ser 1000% maior do que o pago pelo próprio Governo para a distribuição em postos de saúde. A avaliação é que a renúncia fiscal concedida pelo governo desde 1997 não tem impactado no bolso do consumidor final.
A indústria de camisinhas se defende afirmando que o preço do produto cresceu abaixo da inflação nos últimos anos. Segundo, Daniel Darun, diretor da DKT, que produz a marca Prudence, a inflação cresceu 25% desde 1997, ao passo que o preço do preservativo subiu 15%. O Governo, no entanto, crê que outros fatores, como o aumento da produtividade da indústria, influenciam esse dado.
Uma das estratégias estudadas pelo Ministério da Saúde é negociar diretamente com as empresas, para reduzir os preços. A desoneração do ICMS para os preservativos vai até 2014
Fonte: Supermercado Moderno