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8 de fevereiro de 2011

Governança Corporativa PT 2


O papel da Auditoria Interna.
Quando se trata de governança corporativa é preciso levar em consideração as ações investigativas da auditoria interna, as razões e atribuições que são fundamentais para uma auditoria interna e para quem esta irá exercer o papel importante de avaliação, como também de monitoramento dentro da governança.



Segundo Vanca, (2009, p.27) a Auditoria interna destaca-se como:
atividade independente e objetiva de auditoria e consultoria, que visa adicionar valor e aprimorar as operações da Organização, além de auxilia-la a alcançar seus objetivos com uma abordagem sistemática e disciplinada de avaliação e melhoria da eficácia dos processos de gerenciamento de riscos, de controles e da Governança”.

Na função de auditoria interna, Vanca (2009, p. 27) afirma que: “Apoiada em técnicas de gerenciamento de riscos e controle, a Auditoria Interna pode mostrar caminhos, prevenir problemas e realmente ajudar a empresa”.

A governança corporativa pode ser vista como um modelo de gestão da ética, que adota boas práticas, fazendo com que a empresa se torne mais resistente aos abusos de poder, bem como erros estratégicos e fraudes.
Martha (2009, p. 28) afirma que “O motivo está na melhora dos relacionamentos e da monitorização dos atores da governança da empresa e também nas funções exercidas pelo Conselho de Administração, um dos atores da boa governança”.

De acordo com o IBGC, a ausência de conselheiros qualificados e de bons sistemas de governança corporativa tem elevado empresas a fracassos decorrentes de:

- Abusos de poder (do acionista controlador sobre minoritários, da diretoria sobre o acionista e dos administradores sobre terceiros);
- Erros estratégicos (resultado de muito poder concentrado no executivo principal);
- Fraudes (uso de informação privilegiada em benefício próprio, atuação em conflito de interesses).

Para Martha (2009, p. 28), “os erros estratégicos são evitados no momento em que o conselho verifica e conduz a estratégia da empresa, havendo uma maior diversidade de pessoas definindo o planejamento estratégico da companhia”.

Dentro desse cenário é possível identificar que as práticas de governança estimulam a empresa a ter auditoria independente, auditoria interna, comitê de auditoria (comitê ligado ao Conselho, o Código do IBGC sugere que seja formado por Conselheiros independentes). A aceitação dessas práticas não vai eliminar as fraudes, mas a tendência é que aconteçam em menor número (MARTHA, 2009).

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