O Brasil desponta cada dia mais como pais de oportunidades, principalmente no meio das microempresas, onde está se destacando por ter uma grande participação de jovens empreendedores se lançando no mercado, mas o que realmente pesa no momento de abrir as Micro e Pequenas Empresas é a participação e as politicas de apoio, que estabilizam e solidificam o negócio.
“Desde 2003 os empreendedores por oportunidade são maioria no Brasil, sendo que a relação oportunidade X necessidade tem sido superior a 1,4 desde 2007. No entanto, apesar das condições macroeconômicas estarem favorecendo o empreendedorismo no Brasil, ainda é preciso evoluir significativamente nas condições ligadas às políticas de apoio ao empreendedor.” SEBRAE.
As microempresas não são negócios isolados feitos para não saírem do patamar em que estão, conforme afirma VAZ (2010) quando diz que Não é de admirar que muitas empresas que tiveram gênese em cubículos de republicas de faculdades transformem-se em negócios multimilionários. Apenas chegaram ao mercado com a inovação peculiar dos jovens, com seu DNA interativo e os anseios que o mercado já tinha., sendo assim, as empresas devem saber das vantagens do micro-empreendedorismo, mas visando sempre se tornar uma empresa de grande porte, onde dentro desta ele pode tratar a sua relação com o cliente, com o mesmo gás da microempresa.
As novidades do mercado de consumo atual buscam o auto conhecimento, o auto-serviço, onde ele chega com a informação, mas deseja sanar duvidas, desvendar os termos técnicos, além de um valor agregado que a empresa possa trazer com o mesmo produto que qualquer outra possa vir a oferecer, muitas vezes com preços inferiores, mas igual a este o seu atendimento, o suprir de duvidas do cliente.
“Os consumidores querem ter flexibilidade de escolha e escutar o que dizem sobre sua marca, opiniões isentas e objetivas de pessoas comuns, como ele. Querem exercer o poder de escolha que tem para adquirir a solução que acreditam ser a melhor, e não que a própria empresa lhe diga.” VAZ (2010)
O Relacionamento do Mercado com o Cliente
A principal das forças motoras das novas relações entre o mercado e o consumidor é o novo modo como eles se comunicam.
A época atual é do relacionamento. A palavra de ordem é personalizar a comunicação, os produtos, os serviços e criar um laço emocional com consumidores de modo que estes escolham sua empresa pelo coração, não pelo produto ou pelo preço. Conforme diz VAZ(2010), A grande sacada deste processo está na socialização que as microempresas tem com o seu mercado alvo de forma totalmente personalizada e personificada.
Outra questão importante é a liberdade que o cliente precisa ter dentro da empresa, fator muito percebido em empresas de autosserviço das micros, mas que é um problema nas empresas de grande porte que acabam por inibir a presença de clientes, principalmente do mercado emergente de maior cobiça atualmente, a classe C.
(…) Grande parte dos clientes de menor renda acredita ser mal recebida nas lojas de varejo justamente por não pertencer ao grupo das pessoas de maior poder aquisitivo. Essa sensação de discriminação aparece na percepção de 50% dos entrevistados da classe C; 51% da classe D e 56% da classe E. A antropóloga Luciana Aguiar, sócia diretora da Plano CDE, conta que nas entrevistas realizadas nessa e outra pesquisas desenvolvidas pela empresa, os consumidores relataram casos em que sentiram desconforto ao perceber, por exemplo, que eram acompanhados muito de perto por atendentes ou seguranças em seções como bazar e eletroeletrônicos. SALLES, 2011.