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14 de maio de 2011

Empreendedores do Futuro - Inovações responsáveis, sociais e Sustentáveis nas Empresas

Segundo o Livro Gestão Socioambiental (2009) “Responsabilidade e Sustentabilidade do Negócio” afirma que as empresas atuais têm o compromisso de desempenhar políticas bem elaboradas de interesse social e ambiental, sem isso elas podem ter sérias implicações organizacionais como prejuízos materiais e morais, deste modo aumentando seus custos e perdendo oportunidades no mercado.


A pouco tempo ingressamos na era da responsabilidade.

"A palavra chegou ao português pelo francês responsable e tem origem do latim responsus, particípio passado de respondere, “responder”.O termo responsável é o resultado de varias camadas sucessivas de sentidos acumulados sobre o mesmo vocábulo. Responsável é o que responde por seus atos e responsabilidade é a característica – ou virtude – de quem faz (CUNHA, 1986, p. 9).

Esta é a era em que as empresas necessitam aceitar e comprometer-se com as conseqüências e impactos de suas decisões e ações, sendo assim responder pelas demandas de todos os afetados pelas suas atividades. Estes novos processos formam uma nova gama de lideres e gestores de empresas que surgem no atual mercado, é uma geração que é altamente educada, cultural, cultivam mentalidade global, dominam as novas tecnologias e compõem a geração de lideres mais diversificado e de alto nível de toda a história. O resultado conforme apresenta Andrew W. Savitz (2007) é uma nova geração de líderes e gestores de empresas em busca de significado social, filosófico e até espiritual, além de satisfação pessoal, para as suas vidas e seu trabalho e o envolvimento com os stakeholders são agora elementos cruciais para a liderança e sucesso das empresas.

Talvez a responsabilidade social corporativa possa ser o tributo que o capitalismo paga à virtude. Alguns defendem que tal posicionamento parte primeiramente de que as organizações fazem parte de um ambiente social do qual são dependentes. A legitimidade, enquanto status, só existira quando os stakeholders endossarem os objetivos e as atividade organizacionais. Amplia-se a complexidade da gestão, uma vez que é preciso buscar resultados favoráveis para as empresas e seus stakeholders.

[...] Stakeholders são pessoas e grupos capazes de influenciar ou ser influenciados pelos resultados estratégicos alcançados e que possuem reivindicações a respeito do desempenho da organização.

Pode-se dividir os stakeholders em dois grandes grupos: externos e internos.Público externo ou stakeholder externo é qualquer grupo que tenha um interesse real ou potencial, o que interfira de alguma forma na capacidade da organização de alcançar seus objetivos,mas esta fora da organização.Os públicos de interesse que estão dentro da organização são os stakeholders internos e fazem parte do ambiente interno. (LUIS FELIPE NASCIMENTO, ÂNGELA DENISE DA CUNHA LEMOS, MARIA CELINA ABREU DE MELLO, 2008, p. 102-103).

Historicamente, dizia-se que qualquer planejamento de uma organização deveria seguir a opinião e as conveniências dos acionistas (stakeholders), pois eles eram considerados os principais interessados no presente e no futuro da organização. Entretanto, com a evolução da sociedade, os acionistas já não mais os únicos interessados nas organizações. (LUIS FELIPE NASCIMENTO, ÂNGELA DENISE DA CUNHA LEMOS, MARIA CELINA ABREU DE MELLO, 2008, p. 102-103).

As empresas enquanto vivem em sociedade, fazem parte dela. Portanto não estão sozinhas dependem da sociedade em que se situam para continuarem presentes no mercado. “A preocupação com o impacto ambiental das operações do negócio não esta formalmente contemplada e o novo papel da empresa fica circunscrito à colaboração para solução de problemas sociais da comunidade”. (LILIAN ALIGLERI, LUIZ ANTONIO ALIGRELI, ISAC KRUGLIANSKAS, 2009, p. 11).

De fato é importante que a empresa desenvolva projetos sociais para a comunidade, sendo, eles ligados a esporte, educação, cultura ou saúde, mas, isso de nada adianta se no desempenho de suas atividades a empresa polui nascentes, submete seus funcionários a situações inseguras de trabalho, despeja resíduos industriais em áreas impróprias, mantém contato com fornecedores que utilizam mão de obra infantil, não pagam impostos devidos, envolve-se em cartéis ou paga salários injustos a seus colaboradores.
Por Douglas de Souza

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