Design e propaganda sempre caminharam juntos. Desde o seu início a propaganda passou por diversas mudanças, das idéias nazistas de Adolf Hitler até a era da Revolução Industrial, e foi nesse período que o design “casou” de fato com a propaganda.
No período de Hitler a propaganda era feita boca-a-boca, e na época da Revolução Industrial o design começou a se manifestar fortemente. Na época não havia televisão, rádio, etc. o que dificultava muito a propagação das idéias, dessa forma o meio de driblar essa dificuldade eram os cartazes.
Como não havia um padrão, os cartazes eram carregados de imagens e textos, adornos, florais, arabescos, o espaço em branco tão prezado por qualquer design de hoje não existia, o que dificultava muito a leitura dos anúncios. Em geral, um anúncio em tamanho A4 mais parecia uma bula de remédio.
Mas com o passar dos anos e com a criação da primeira escola de design, surgiu um padrão a ser seguido, uma idéia fixa do que era design, para o que servia e de que forma utilizá-lo. E hoje no século XXI, ao contrário do período das revoluções, um anúncio deve ser clean. Geralmente contém mais imagens do que texto, existe o “espaço em branco” não se usa mais a idéia de apresentar o produto tal e qual como ele é, hoje o que importa é o conceito.
E com a necessidade de elaborar anúncios cada vez mais criativos e eficazes, surge a profissão de designer gráfico, o profissional que é capaz de transmitir a filosofia da empresa ou o conceito de um produto através de um anúncio.