Apenas um ano e quatro meses após ser lançada no País, a tradicional marca norte-americana já tem 13,1% do segmento de cervejas premium do País, segundo a Nielsen. A nacional Original tem 12,8%, enquanto a holandesa Heineken fica com 11%.
A rápida assimilação da ‘Bud’ pelos brasileiros tem por trás do produto a distribuição da Ambev, com foco exclusivo em centros urbanos. A intenção da empresa é firmar a cerveja na cabeça do consumidor como uma “marca internacional de sucesso”. Para isso, a Ambev também investe alto no marketing, com propagandas ligadas a grandes nomes musicais, como Madonna, e do esporte, como o brasileiro Anderson Silva.
Principal concorrente da Budweiser, a Heineken recusa a comparação direta por entender que há diferenças significativas entre as cervejas. Além da marca norte-americana atuar em uma faixa de preço mais baixa, a cerveja holandesa tem um processo diferente de produção. Ela é uma cerveja “puro malte” que passa por um processo de maturação de mais de 30 dias, enquanto a Bud leva, segundo a sommelier de cervejas Aline Araújo, arroz em sua composição, para baixar os custos de fabricação.
O segmento de cervejas premium do Brasil tem mais de 60 marcas, e representa 4,7% do mercado total de cerveja do País, que produziu 13 bilhões de litros e faturou R$ 62 bilhões em 2011.
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