É o que aponta pesquisa feita pelo Provar (Programa de Administração de Varejo) sobre os preços praticados na data em que as empresas varejistas prometiam oferecer grandes descontos. Somente 1,33% dos produtos eletrônicos, eletrodomésticos e de informática vendidos no Brasil tiveram descontos reais nos preços.
Muitas lojas virtuais foram acusadas por consumidores de “maquiar” as promoções, subindo os preços no dia anterior e assim fingindo um desconto maior. E, segundo o levantamento, que analisou os preços de 1728 produtos, isso de fato aconteceu. Os preços praticados subiram 8,5% nos dias 21 e 22 de novembro, período anterior à Black Friday. Na sexta-feira 23, dia de oferecer os descontos, ainda houve uma alta de 0,06%, em média.
"O comportamento monitorado não permite afirmar que houve de fato uma promoção na marca Black Friday. Tal comportamento acaba por desacreditar iniciativas como essa", aponta a conclusão da pesquisa.
As vendas da Black Friday neste ano movimentaram R$ 217 milhões no comércio eletrônico brasileiro, valor 117% superior ao faturamento na mesma promoção do ano passado. Após a data. o Procon chegou a notificar sete varejistas por maquiagem de descontos: Extra (lojas física e virtual), Ponto Frio, Submarino, Americanas.com, Walmart, Saraiva e Fast Shop.
Fonte: Supermercado Moderno