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1 de fevereiro de 2012

Classe C alavanca TV paga, que cresce 30,45%


Indicadores apresentados pela ABTA revelam que classe C já representa um terço da base de assinantes.

O crescimento da classe C no Brasil, mais uma vez, alavancou os números de assinantes da TV paga no país.  “Hoje, a classe C já representa 30% da base de assinantes”, afirma Alexandre Annenberg, presidente da Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA). Segundo pesquisa apresentada nesta quarta-feira, 1º, a base de assinantes de TV paga teve um aumento de 30,45% no último ano, e está presente em mais de 12,7% dos domicílios brasileiros, o que equivale a aproximadamente 42 milhões de telespectadores. Para Annenberg, a TV paga é um objeto de desejo de grande parte da população e desse novo contingente de consumo. 


Como consequência, afirma Annenberg, “o mercado descobriu a TV por assinatura como uma mídia interessante de investimento”, declarou, associando o crescimento investimento publicitário ao aumento do número de assinantes. 
O Projeto Inter-Meios aponta que, entre janeiro e outubro de 2011, a TV por assinatura teve o segundo maior crescimento no volume total dos investimentos de publicidade (17,47%), atrás apenas da internet com 22,23%. 



Outro dado apresentado como forte atrativo para o mercado anunciante é o poder de segmentação, que permite maior flexibilidade na customização de campanhas. “A TV aberta é a grande massa e ainda é muito forte, mas temos ganhado mais espaço a cada dia, principalmente com os anunciantes na questão de produção de conteúdo. Indo além dos tradicionais comerciais de 30 segundos, temos uma grande agilidade de responder aos anseios dos anunciantes e agências”, explica Rafael Davini, vice-presidente de vendas e marketing da Turner Broadcasting na América Latina. 



Fred Müller, executivo comercial da Globosat, alerta para não só o crescimento da publicidade mas a entrada de outros anunciantes na TV paga. “Hoje, a TV fechada é composta principalmente pelos setores automobilístico, telecomunicação e financeiro. Mas já vemos um grande movimento de marcas de higiene pessoal e de campanha de varejo, que ainda são a grande fonte da TV aberta”, conta. 



As estimativas da Anatel e do Banco Fator é que até 2015 o mercado de TV por assinatura deva ultrapassar os 20,2 milhões de domicílios, atingindo mais de 66 milhões de telespectadores no Brasil. Para Annenberg, a construção de redes de TV a cabo é de importânte para que seja possível integrar todas as plataformas.

O que é ABTA ?

A ABTA representa as empresas do setor de TV por assinatura em todo Brasil. Fundada em 1989 como Abracom – Associação Brasileira de Antenas Comunitárias, é a voz do setor na relação com o governo, o mercado e a mídia. Tem como principal objetivo assegurar o desenvolvimento competitivo na indústria, defendendo seus legítimos interesses e sua integração à comunidade. Para tanto, atua ativamente investindo em estudos e publicações, fomentando a troca contínua de informações e promovendo o debate, eventos e campanhas junto aos públicos interno e externo.
A associação é constituída por empresas e pessoas físicas com atividades relacionadas direta ou indiretamente à prestação de serviços de distribuição de sinais de vídeo e áudio, além de outras associações de classe.
Em sintonia com as tendências mundiais e com as constantes mudanças do mercado, a ABTA transpõe os limites da própria indústria e adota uma postura focada na melhoria da qualidade dos serviços e no crescimento da TV por assinatura e do acesso à internet em alta velocidade no Brasil.
A ABTA congrega a quase totalidade das operadoras de serviços de TV por assinatura do País – incluindo as tecnologias cabo, MMDS e satélite - e também as principais programadoras e fornecedores de equipamentos e serviços do setor.



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