As vendas de flores cresceram entre 8% e 12% em volume e entre 15% e 17% em valor nos últimos cinco anos. Agora, que essa atividade tornou-se um bom negócio no Brasil, falta trabalhar o marketing do setor para associar o seu consumo outros momentos, além das datas comemorativas.
A produção de flores faturou R$ 300 milhões a mais do que a própria cebola, alcançando o valor de R$ 1 bilhão em 2010. O número salta para R$ 3,8 bilhões quando computados os resultados do atacado e do varejo, de acordo com a Hórtica, consultoria especializada em hortifruticultura, e pode chegar a R$ 4,4 bilhões, na avaliação da Câmara Setorial de Flores,
ligada ao Ministério da Agricultura. Os dados foram publicados na edição dessa segunda-feira, pelo jornal Valor Econômico.A vitalidade da economia brasileira explica o crescimento desse mercado pouco lembrado pelos analistas. Com o aumento do poder aquisitivo, o brasileiro tem consumido mais flores tanto nacionais quanto importadas, popularizando esse tipo de aquisição. A preferência nacional ainda são as rosas, que hoje contam com mais de 150 variedades, entre cores e tamanhos, criações incentivadas pela Lei de Proteção de Cultivares, que desde 2003 apoia a produção de espécies geneticamente aprimoradas.
Pólos produtores
A região de Holambra, em São Paulo, além de Minas Gerais, Espírito Santo e Ceará concentram hoje boa parte dos 7,2 mil produtores e 9 mil hectares voltados para a criação de milhares de hastes por dia. Em datas especiais, como Dia das Mães e Dia do Namorados, só mesmo as importações conseguem atender à demanda.
De acordo com a Hórtica, a produção interna responde por 85% do mercado nacional e o restante vem da Colômbia, Equador e da Holanda. A importação de rosas, por exemplo, passou de US$ 1 milhão no primeiro semestre de 2009 para US$ 2,6 milhões no mesmo período do ano seguinte. Em 2011, elas representam US$ 2,9 milhões do total de US$ 18,9 milhões de flores importadas nesse primeiro semestre.
Fonte: Meio&Mensagem
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