Por Alfredo Passos
O futuro não é mais o mesmo. Se na Era de Ouro, quatro homens: Andrew Carnegie, John Rockefeller, Jay Gould e J.P.Morgan, foram os gigantes por trás do exuberante crescimento econômico que fez dos Estados Unidos o país mais rico, mais criativo e mais produtivo do planeta, hoje a lista pode ser muito variada. Em um ambiente de negócios globalizado, a competição não está somente no município, região ou país mais próximo.
A competição atravessa fronteiras neste “mundo plano”.
Por isso, a Inteligência Competitiva é um componente crucial da emergente economia do conhecimento. Ao analisar os passos de seus concorrentes, esta metodologia permite que empresas antecipem futuras direções e tendências do mercado, ao invés de meramente reagir a elas.
Uma prova disto é a edição on-line da Revista Time pós-ataques terroristas de 11 de setembro, onde os principais executivos de companhias no mundo todo, afirmaram que estão demandando melhores informações, não apenas sobre riscos à segurança, mas principalmente sobre as ameaças sobre as vantagens competitivas de suas empresas.
Inteligência Competitiva é um programa sistemático e ético para coleta, análise e gerenciamento de informações externas que podem afetar os planos, decisões e operações de sua empresa.
Explicando de outra maneira, IC é o processo de aprimoramento de competitividade no mercado por meio de um mais amplo entendimento – e, mesmo assim, inequivocamente ético – dos competidores de uma empresa e do ambiente competitivo.
Especificamente, IC caracteriza-se pela coleta e análise legais de informações a respeito das capacidades, vulnerabilidades e intenções de competidores no mundo dos negócios.
Tanto coleta como análise são conduzidas com o uso de bancos de dados e outras “fontes abertas” e por meio da investigação ética.
Os associados da SCIP – Society of Competitive Intelligence Professionals, atuam em IC para pequenas e grandes empresas, oferecendo às suas direções alertas de mudanças na paisagem competitiva.
Inteligência competitiva é um programa sistemático de coleta e análise da informação sobre atividades dos concorrentes e tendências gerais dos negócios, visando atingir as metas da empresa, conforme definição de Larry Kahaner, membro da SCIP – Society of Competitive Intelligence Professionals (www.scip.org).
Leonard Fuld, um dos pioneiros nesse campo e dos fundadores da SCIP, define inteligência competitiva como a informação analisada sobre concorrentes que tem implicações no processo de tomada de decisão da empresa.
Para Jan Herring, inteligência competitiva é o conhecimento e previsão do mundo que nos cerca – prelúdio para as decisões e ações do presidente da empresa.
Ben Gilard, outro membro da SCIP, define inteligência competitiva como a informação que garante ao tomador de decisão que a empresa ainda é competitiva.
Em tempos de competição acirrada, os profissionais já não podem tomar decisões empresariais ou estratégicas, baseadas em seus instintos ou intuições.
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Trabalhar assim já não da mais! |
Fonte: Indika Bem