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12 de julho de 2012

Será que os Negócios Podem Aprender Algo Com o Comportamento do Ser Humano?


  Se por um lado enxergamos diferenças claras entre empresas e indivíduos e os consideramos, muitas vezes, instâncias antagônicas, por outro lado uma visão recente inaugura um novo período no mundo dos negócios ao mostrar que as corporações têm muito a aprender com a conduta humana.

     Segundo Tim Leberecht, diretor de marketing da Frog, existem cinco comportamentos-chaves que podem ser usados por companhias para melhorar a dinâmica de um negócio. O primeiro deles é a empatia, ou a capacidade de colocar-se no lugar de outra pessoa. De fato, para lidar com indivíduos, as organizações precisam desenvolver uma compreensão emocional, além de ter sonhos, desejos e ambições. Nesse contexto, somente as empresas que souberem se colocar no lugar de seus funcionários e clientes terão sucesso.


Fundamentado no comportamento empatia, Leberecht defende que devemos o nosso sucesso como espécie humana à nossa “mente social”, definida pela nossa capacidade de formar culturas. De acordo com ele, a cultura é fundamental para a colaboração que, por sua vez, é essencial para qualquer empresa. Companhias como a Nike, Starbucks e Virgin exploram os conceitos de narrativas distintas e identidades tribais, transformando suas marcas em movimentos.
 Outra característica humana importante é a moralidade, ou seja, a capacidade de agir em conformidade com os conceitos bom e mau, certo e errado. Por meio da conectividade e transparência de hoje, a integridade é a única posição sustentável nos negócios. A criatividade também é primordial, de modo que para combater o tédio é preciso reinventar constantemente.

Por fim, existe a aspiração, cujo pré-requisito e produto imediato são, respectivamente, a imaginação e a esperança. Apenas uma organização com imaginação fértil, tanto individual quanto coletiva, pode vislumbrar um futuro maior e mais brilhante. Para isso, as empresas precisam tratar seus funcionários como empreendedores. Ou seja, como líderes capazes de tomar suas próprias decisões, e fazer mudanças em todos os níveis da organização.

Reflita e analise o ser humano. Quem sabe as mudanças necessárias para a melhoria do seu negócio não estão logo ali, na sua frente?
Fonte: AsBoasNovas
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