Milhões de dólares são arrecadados em anúncios e serviços de assinatura.
A prisão de Kim Schmitz, fundador do Megaupload, no último mês de janeira espantou pessoas do mundo inteiro não apenas pelo fechamento de um dos maiores sites de compartilhamento de arquivos da internet, mas pelo fato de Schmitz ter conseguido, com isso, arrecadar milhões e milhões de dólares. que permitiram comprar mansões, jatos e satisfazer sua excentricidade. Basta olhar as fotos e assistir aos vídeos que mostram suas mansões, jatos e toda a excentricidade que somente um jovem milionário pode ter para entender do que se trata.
Você deve estar se perguntando como ele conseguiu arrecadar tanto dinheiro se “todo o conteúdo oferecido em seu site é gratuito”, certo? Na entanto, a verdade não é tão simples assim e muito da fortuna de Schmitz vem exatamente de assinaturas, anúncios e outras formas de divulgação de seu site.
Como esses sites lucram?
Para entender um pouco como funciona o rendimento desaas páginas, é preciso ter em mente que se trata de uma espécie de rede de operações que começa a partir de serviços de buscas, como o próprio Google. Como explicou o site CNET, os endereços que oferecem esses arquivos ilegais são especializados em melhorarem seus resultados em pesquisas.
Assim, eles sempre são exibidos quando você procura por “vídeo”, “download”, “link” ou “grátis”, por exemplo.
Se você já fez isso alguma vez, deve se lembrar que a busca nunca te leva para os serviços de compartilhamento, como Megaupload ou Rapidshare, mas sempre para outras páginas repletas de anúncios ou que abrem pop-ups indesejados ao menor clique. Não se trata de uma programação desleixada, mas de algo proposital para render mais acessos ou induzir o usuário a clicar em algo que renda alguns trocados a mais no Google Adsense.
A situação se repete quando você é redirecionado a um site de compartilhamento de arquivos. A diferença é que, além das propagandas, sempre há ofertas de assinaturas, seja oferecendo acesso ilimitado aos conteúdos disponíveis ou melhor velocidade em conexão.
Há até mesmo páginas que trazem trechos do vídeo em streaming e pedem pagamento para liberar o restante do material.
Desse modo, é natural que pessoas como Shmitz tenham arrecadado tanto dinheiro com a distribuição de material ilegal. Trata-se de uma rede muito mais extensa do que muita gente imagina e, por mais que você não pague por seu uso, certamente há alguém disposto a contribuir financeiramente com quem está disposto a “ajudar a compartilhar” esses documentos.
Fonte: tecmundo