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20 de fevereiro de 2012

NASA mostra o lado escuro da Lua [vídeo] e Pesquisadores usam o raio-x para resolver um dos mistérios da Lua

         


Face do satélite nunca pode ser vista da Terra, mas os cientistas da NASA conseguiram imagens inéditas.

NASA enviou seus dois satélites gêmeos GRAIL até a órbita da Lua para mostrar imagens inéditas. Pela primeira vez, foi possível capturar um vídeo do “lado escuro da Lua” – também conhecido como "lado negro" ou "lado oculto". Trata-se da face lunar que não pode ser vista a partir da Terra – devido ao fato de os movimentos de rotação e translação do satélite respeitarem os mesmos intervalos de tempo.

Atingida por um incontável número de asteroides e outros corpos celestes, o lado oculto é muito acidentado – até mais do que a face que conseguimos enxergar da Terra. Astronautas e cosmonautas já haviam tirado fotografias da região, mas esta é a primeira vez que um vídeo consegue ser gravado para mostrar a face negra da Lua.


Nota: segundo alguns astrônomos, apesar de ser conhecido como o "lado escuro", esta face lunar recebe luz do sol quando está na fase Nova. Por essa razão, é mais correto chamá-la de "lado oculto".

Mistério da Lua



Apesar de trazer muito magma em seu núcleo, a Lua não possui vulcões. Saiba a razão deste fenômeno.



Já foi constatado que a Lua possui magma em seu interior, mas o que não se sabia era a razão de não haver vulcões no nosso satélite natural, assim como acontece na Terra. 

Pesquisadores da ESRF (European Synchrotron Radiation Facility) podem ter chegado a uma conclusão, com a ajuda do nosso conhecido (e poderoso) raio-x.
Segundo o IO9, os estudiosos analisaram algumas rochas trazidas da missão Apollo, criando assim cópias artificiais idênticas à Lua, em uma escala microscópica. 

A seguir, eles derreteram estas rochas, fazendo com que as condições de pressão e temperatura (45.000 bar e 1600 graus Celsius) ficassem iguais às encontradas no núcleo do satélite.

Os pesquisadores, então, usaram um potente raio-x para analisar os resultados, determinando a densidade das rochas no manto lunar. 

As simulações feitas pelo computador sugerem que boa parte do magma da Lua é menos denso do que o que há ao seu redor, o que significa que deveria subir para a superfície assim como acontece no nosso planeta.

Entretanto, existe uma exceção crucial: as rochas ricas em vidro de titânio, trazidas na expedição. Elas produzem um magma líquido tão denso que não consegue chegar à superfície, portanto, que continua no interior da Lua, o que explica a falta das precipitações na superfície.

Entretanto, em um futuro muito distante, o magma pode conseguir finalmente alcançar a superfície, formando também ali um vulcão, afirmam os cientistas.


Fonte: tecmundo
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