A sede da Microsoft fica no estado de Washington (Estados Unidos). Lá, estão circulando alguns projetos de lei (SB 6239 e HB 2516) que, caso sejam aprovados, vão permitir que pessoas do mesmo sexo se casem e tenham os direitos civis assegurados pelo governo. Em carta aberta, o conselheiro da Microsoft, Brad Smith, foi bastante enfático.
Ele diz que os empregados do estado de Washington estão em desvantagem em relação aos outros estados em que leis similares já foram aprovadas. As principais reivindicações dos movimentos favoráveis às novas leis dizem que a aprovação delas é essencial, pois isso permitiria que alguns dos jovens mais talentosos encontrassem melhores oportunidades no estado.
Somente dessa maneira será possível oferecer benefícios aos funcionários e seus parceiros, direitos que já deveriam existir faz muito tempo. Além da Microsoft, várias outras empresas já manifestaram apoio ao projeto. Entre elas estão Vulcan, Nike, RealNetworks, Group Health Cooperative e Concur.
O jornal The Atlantic utilizou uma conclusão muito pertinente que questiona o preconceito de modo geral. “Discriminação é ruim para a tecnologia, independentemente de qual grupo está sendo discriminado. As empresas não podem contratar as melhores pessoas, que por sua vez não fazem os seus melhores trabalhos. Todos perdem”.
EUA: deputados de Washington aprovam casamento homossexual
A Câmara de Representantes do Estado de Washington (oeste dos EUA) votou nesta quarta-feira 08 de fevereirouma lei que legaliza o casamento entre pessoas do mesmo sexo. A expectativa é que esta seja promulgada nos próximos dias pela governadora, que se manifestou a seu favor, informaram autoridades.
A governadora Christine Gregoire tem cinco dias para assinar a lei, o que pode transformar Washington no sétimo Estado dos Estados Unidos a autorizar o casamento homossexual.
No Brasil
O julgamento do Supremo Tribunal Federal decidiu que a união estável gay está juridicamente reconhecida no Brasil. Com expressiva maioria de votos, os ministros do STF reconheceram a união estável homoafetiva e seus efeitos jurídicos.
A decisão cria um precedente nacional: gays podem manter uma união estável registrada no Brasil, sendo assim reconhecida pela justiça. Isso garante direitos comuns a casais heterossexuais como pensão, herança, regulamentação da comunhão de bens e previdência. A decisão também deve facilitar a adoção de crianças por duas pessoas do mesmo sexo, reconhecendo então como família gays que possuem filhos adotivos.
Fonte: tecmundo