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19 de agosto de 2011

Lanterna Verde "ascende" Marketing Infantil


  Brinquedos da Mattel, Estrela, Copag, Toyster e da Algazarra, cadernos da Foroni, bicicletas da Track Bikes, roupas da C&A e da Kamylus, canetas da OTB e da Molin, toalhas da Buettner, cotonetes da Topz e até as embalagens do Habib´s estampam nas próximas semanas a imagem do Lanterna Verde, super-herói dos quadrinhos criado na década de 40, que dá nome à nova produção da Warner Bros. Pictures, nas telonas a partir dessa sexta-feira, 19. A empresa, que acaba de concluir a saga mais lucrativa da história do cinema - os sete filmes do Harry Potter - busca agora alternativas para continuar levando multidões aos cinemas.

Uma delas é o pesado aporte feito para lançar a versão cinematográfica da luta de Hal Jordan, interpretado por Ryan Reynolds (X-Men Origens: Wolverine) contra o vilão Parallax. Sem revelar cifras, a Warner Bros. Consumer Products (WBCP), divisão de licenciamentos do grupo Warner Bros. Entertainment Company, ambiciona transformar o Lanterna Verde numa marca com o mesmo tamanho do Batman, hoje o principal super-herói do portfólio da companhia e a segunda maior propriedade masculina no Brasil, atrás somente da marca Pucca. “O Lanterna Verde já tem 17 contratos fechados até o momento”, revela Marcos Bandeira de Mello, gerente geral de licenciamento da WBCP.

Para alcançar essa meta, a Warner investe em ações capazes de aproximar crianças e adultos do personagem, por meio da exposição de produtos no varejo, eventos especiais e o lançamento de um portal exclusivo do super-herói. O lançamento do Lanterna Verde, que tem direção de Martin Campbell, marca ainda a realização de uma parceria com a TIM para a divulgação dos serviços da operadora nos filmes exibidos pela Warner durante um ano.

O resgate dos super-heróis
A volta dos “mocinhos” é um dos pilares estratégicos da Warner hoje. Além do Lanterna Verde, que já prevê uma continuação em 2013, os fãs do Thundercats, desenho que fez sucesso na década de 80, esperam ansiosamente para assistir à nova aventura dos felinos no cinema. Batman, Superman e os heróis da Liga da Justiça também estrelam as novidades do estúdio que devem aquecer ainda mais o mercado de licenciamentos. A previsão é que, entre três a quatro anos, a representatividade da franquia de super-heróis salte de 25% para até 40% dos negócios da WBCP. Terceira maior operação de licenciamentos da Warner no mundo, o Brasil possui atualmente mais de 20 licenças ativas da empresa e a expectativa é crescer 15% em 2011.

O mercado
As 550 licenças existentes hoje no Brasil movimentaram cerca de R$ 4,410 bilhões em 2010. De acordo com a Abral (Associação Brasileira de Licenciamento), o segmento deve crescer 6% esse ano, com royalties entre 6% e 14%. No mundo, o faturamento do setor chega a US$ 190 bilhões, valor que confirma o potencial do negócio. Especialistas estimam que o licenciamento seja capaz de elevar as vendas de um produto em até 40%, ampliando também a sua participação de mercado. A busca por esse resultado ainda está concentrada no universo infantil, responsável por 70% das vendas de produtos licenciados.


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