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14 de fevereiro de 2013

Acirrando a Disputa pela Preferência por Energéticos, Marca Húngara Pretende Ter Parque Fabril No Brasil


De olho em um segmento que cresceu 26,1% em 2012, segundo a Nielsen, a marca húngara Hell quer chegar a 50 milhões de latas vendidas anualmente no País em dois ou três anos. Atingido esse volume, planeja construir uma fábrica em São Paulo. A marca tem planos ambiciosos para o mercado brasileiro de energéticos, onde desembarcou em novembro.


Para ganhar consumidores, a empresa estipula um preço entre R$ 3,69 e R$ 4,50 para sua lata rubro-negra de 250 ml nos supermercados. Em São Paulo, o produto já está nas prateleiras da rede St Marche, e a distribuição em grandes varejistas está sendo negociada. Um Red Bull – líder de mercado - de mesmo tamanho sai por R$ 6,49 no Pão de Açúcar.

A ambição da Hell Energy Brasil, segundo seu CEO, Tibor Sotkovszki, é repensar os hábitos de consumo de energéticos no País, muito atrelados às baladas. Para tanto, pretende inserir a bebida no cardápio do café da manhã e torná-la opção ao café e ao refrigerante. Posicioná-la em padarias e lanchonetes faz parte da estratégia.

No Brasil, Sotkovszki afirma que a expectativa é estar entre os três maiores concorrentes em até três anos. Para tanto, a disputa com os rivais deverá ser acirrada. Segundo a Abir (Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e Bebidas Não Alcoólicas), há 130 marcas no varejo, produzidas por 63 fabricantes.

Na Europa Central (Hungria, Polônia, Ucrânia, Eslovênia, Sérvia, Romênia, Albânia e Bulgária), a Hell lidera as vendas do setor, diz Sotkovszki. Fundado em 2006, o grupo atua em 30 países; o Brasil é o primeiro na América do Sul. A expansão para nações vizinhas deve se dar a partir da construção da fábrica brasileira.
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